Diz o ditado popular que “gravida tem que comer por dois”. Mas será que isso está realmente certo?
As alterações fisiológicas que ocorrem durante esse período exigem da mãe uma maior necessidade de energia e nutrientes, e isso varia ao longo das fases da gestação. Porém, isso não quer dizer que a gestante necessite se alimentar demasiadamente ou sem controle. O excesso de alimentos ingeridos promove ganho de peso elevado, o que aumenta o risco para diabetes gestacional e síndrome hipertensiva, assim como a retenção de peso pós-parto. Porém, o contrário também deve ser evitado.
Uma ingestão alimentar insuficiente, caracterizada por uma oferta de nutrientes inadequada para a mãe e bebê, pode levar a um baixo ganho de peso materno resultando em problemas como partos pré-maturos, nascimento de crianças com baixo peso ou com restrição no seu crescimento entre outros.
Além da preocupação com o ganho de peso adequado durante a gestação, a qualidade da alimentação também deve ter sua devida atenção. A ingestão inadequada de proteínas, gorduras e carboidratos, ou a inadequação da oferta de vitaminas e minerais durante esse período e também na amamentação, podem aumentar os riscos para a saúde da mãe e para o desenvolvimento da criança, isso a curto, médio e longo prazo. Dietas ricas em gordura e em carboidratos ou deficientes em proteínas, vitaminas e minerais, durante os períodos de gestação e amamentação, podem aumentar a chance de ocorrer problemas como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares na vida adulta do bebê.
Sendo assim é importante que a gestante procure orientação nutricional de um profissional especializado na área, para que possa receber todas as informações e o cuidado necessário com a alimentação nessa fase, visando a boa saúde da mãe e bebê.
Para saber mais detalhes, confira o vídeo que fiz sobre o assunto: